quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Descomedimento: violência sem fronteiras

Imagem: Les Humarbes, de Roberto Matta

O acontecido na semana passada, vinte de novembro, na zona central do Vedado, na capital cubana, com Reinaldo Escobar o marido de Yoani Sánchez, que foi vítima de um ato de repúdio castrista ignominioso, opressivo e bárbaro ato de violência institucional e sistemática, demonstra uma vez mais, fielmente, a verdadeira essência e natureza do regime totalitário cubano. De maneira audiovisual, o mundo teve a certeza do que realmente acontece em Cuba desde o ano de 1959 até esta data.

O castrismo, do mesmo modo que o estalinismo, o maoísmo, o nazismo, o fascismo, o polpoísmo, o talibanismo, o macartismo, o etarismo, o alcaedismo, o apartdheismo, o franquismo, o somozismo, o pinochetismo, o trujilismo, o batistianismo, o duvalierismo, o chavismo e toda uma série de aberrações ideológicas pertencentes a uma mesma família, deveriam ter presente uma máxima do grande escritor russo León Tolstoi: "todos pensam em mudar a humanidade e ninguém em mudar a si mesmo". Também os convido a ler, estudar e refletir sobre o interessante livro intitulado "O fator humano: Nelson Mandela e o partido que salvou uma nação". Do autor inglês John Carlin. Toda uma sensata lição dos valores humanos, a sabedoria política e sobretudo uma lição real de uma autêntica reconcilação nacional que baniu os ódios, os rancores e as funestas vinganças, dando passagem à uma genuína sociedade "de todos, com todos e para o bem de todos" como nos convoca magistralmente nosso apóstolo da independência José Martí. Amém.

Pedro Argüelles Morán, prisioneiro de consciência, prisão de Canaleta, Ciego de Ávila.



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