terça-feira, 9 de junho de 2009

A dopagem não tem ideologias



Imagem: A Dança de Henri Matisse

Os cubanos apesar de estarmos entre as equipes de beisebol de elite, não temos acesso às melhores competições da bola e aos strikes. Grandes ligas dos EEUU e as maiores do Japão, estão vedadas aos entusiastas.

Ainda para ser sincero, existe um grupo na nomenclatura governante que tem permissão ilimitada para a informação esportiva de todo tipo. Recentemente, o jornalista favorito dos círculos de poder, escreveu um artigo sobre a dopagem, muito necessário, porém ridículo outra vez: Randy Alonso não mencionou nem um só cubano.

Alegro-me que os atletas do campo sejam tão sinceros, ainda que, cuidado, nosso teto é de vidro e uma das nossas glórias desportivas terminou ofuscando sua carreira atlética em conquencia de dopagem. Não posso estar falando de outro que não Javier Sotomayor.

Aqueles treinadores, médicos e pode ser que algum dono de alguma equipe, não deixam de ser uns miseráveis ao enganar um desportista, admnistrando-lhe substâncias proibidas, se este sabe da tramóia é um canalha ao cubo, deixa-se enganar e engana seus admiradores.

Sendo assim. O artigo citado acusa os jogadores da grande tenda de embusteiros. Acaso podemos rotular todos de trambiqueiros por uns poucos? Outros competiram de forma honesta e são ídolos entre meninos e jovens. São os casos de Greg Maddux, Nolan Ryan, Tani Pérez, Marichal, Sandy Coufak, Derek Jeter, Iván Rodríguez, Carlos Delgado, Bartolo Colón, enfim, muitos são honestos com sua torcida e com eles mesmos.

Quanto aos dopados nos Jogos Olímpicos, é tão ínfima a lista que ao nomear Yelena Isimbayeba, Dayron Robles, jan Zelesny, Serguey "o incrível" Bucka, Teófilo Stevenson, Ato Bordón, Michael "o pato" Johnson, Carl Lewis. Alexander Karelin, Michael Pfhel, Miguel Induráin, estes nomes e outros eclipsam por completo os embusteiros.

A cobiça não pode ser o símbolo do esporte, porém a escravidão disfarçada de heróis da pátria, tampouco. Tenho muito tempo, porém poucos dados, minha condição de preso de consciência, limita-me a um jornal, que querem que leia o que uns poucos ordenam escrever e uma televisão com condição parecida, onde apenas posso ver esportes.

Porém ainda assim, por amor ao esporte, continuarei escrevendo sobre ele. Alguem disse uma vez, a música é o idioma universal. Eu acredito que o esporte também o é.

Pablo Pacheco. Prisão de Canaleta.

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