Imagem: Luis Trapaga
Em fevereiro deste ano a direção do,centro penitenciário na província de Ciego de Ávila terminou de recolher a roupa e entregou o uniforme regulamentar de presidiário, o qual se reduz a duas camisas, um short e uma calça. Semanas depois um parente do preso comum Ernesto Jiménez Aragón apresentou-se na prisão citada para buscar a roupa recolhida pelos militares e estes lhe comunicaram que o enxoval não seria entregue até o dia da visita. Ante a surpreedente resposta os familiares de Jiménez Aragón solicitaram a roupa no dia da recepção familiar, porém desta vez a resposta foi que haviam roubado o armazem penal. Com esta nova situação a família, angustiada, comunicou-se com o chefe de carceragem e prisões do país, general Marcos Hernández Alcalá e ele assegurou que as peças do vestuário tinham que aparecer ou seriam pagas pelos responsáveis do depósito. Porém nem um nem outro, segundo revela Ernesto Jiménez Aragón, ele entregou 5 shorts, 5 calças, 5 pulôveres e 4 camisetas. Porém o pior da situação é que ainda que haja máxima severidade, acontecem essas coisas. Alega Aragón que sua mãe não pode comprar-lhe mais roupa, pois ela está doente de câncer na garganta e não tem um rendimento suficiente para esta situação.
Por outro lado outros presos asseguram que recentemente nesta prisão provincial roubaram o dinheiro do pagamento dos trabalhadores e ainda não pegaram o responsável.
Pablo Pacheco, prisão de Canaleta em Ciego de Ávila
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