Imagem: Pássaro, de Botero
Neste Mundial de Atletismo, Berlim 2009, vimos um fenômeno . Muitos o intitulam de extraterrestre e outros de avião. Eu prefiro chamá-lo de míssil em forma de corpo humano. Usain Bolt o jamaicano, deixou estupefato quem compareceu ao estádio para assistir a prova máxima do atletismo nos 100 metros rasos. O míssil humano quebrou seu próprio recorde mundial ao parar o relógio em 9,58 deitando por terra o prognóstico dos cientistas como diz meu amigo Ivan. Porém, melhor compreendendo, o míssil Bolt mostrou uma vez mais que o limite humano é imprevisível ao destruir, dois dias depois, o recorde nos 800 metros rasos com um tempo de 19,19. Na verdade é um sonho e só conta com 23 anos de idade. Tremendo pesadelo para seus rivais. Espero que o tempo feito por Bolt seja quebrado por ele mesmo, porque no momento não tem havido um rival a sua altura. Creio que a partir de Berlim 2009 o míssil Bolt conspira contra suas marcas.
Na Olimpíada de Beijing, a Jamaica situou-se entre os primeiros países na contagem de medalhas, em grande parte pelas tres medalhas de ouro contribuidas pelo míssil Bolt. Agora em Berlim repete-se a história. Este pequeno país do Caribe sente orgulho por este atleta com um carisma dificil de igualar. Do fã, espera-se que peça à Deus para que este míssil homem não se machuque e continue trazendo glória ao mundo do atletismo.
Pablo Pacheco
Jornalista Independente, grupo dos 75
Prisão provincial de Canaleta, Ciego de Ávila
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