sábado, 6 de fevereiro de 2010
A lei do mais forte
Imagem: Celajes - Fernando Ureña
Félix Navarro Rodríguez, prisioneiro político da Primavera Negra, prisão de Canaleta em Ciego de Ávila.
A lei imposta por muitos oficiais da prisão de Canaleta é a do mais forte e neste caso os mais fortes são eles. Tudo é resolvido com pancadas, porradas, chutes e abusos de poder. Procurar entre eles o campeão nestas lides, torna-se um troféu dificil de achar, já que são vários os que se destacam pelo uso da violência física e verbal. Uma das últimas vítimas dos seus desmandos foi o preso Jeanny Castillo Hernández, que por volta das oito da noite de domingo, 13 de dezembro, estando numa enfermaria da penitenciária, foi atacado por um recluso enquanto estava algemado. Dos golpes recebidos, sofreu outros na face, cabeça e ouvidos da parte do capitão Eugenio de la Cruz e do primeiro suboficial Alejandro Mecías. Tudo isso sob as vistas da médica de plantão e do tenente Daniel Solás, o qual pediu aos espancadores que não batessem mais em Castillo Hernández.
O capitão Eugenio de la Cruz tem seu próprio código pessoal, de maneira que sua folha de serviços exibe golpes, extorsões, venda do direito de usar os pavilhões de visíta íntima e numerosas pressões para impor-se a força, talvez com a intenção de destacar-se e terminar sendo liderança.
Exemplos como este complicam e impedem que o governo de Cuba permita a entrada do relator contra a tortura das Nações Unidas.
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