
Perdi a conta de quantas vezes me fiz a mesma pergunta. Quem inventou a filosofia de que o sexo feminino é mais frágil? As vezes acreditamos que a força consiste em carregar, empurrar ou sustentar um determinado peso. Graças a civilização, a humanidade deu maior protagonismo às mulheres. Elas com perseverância e firmeza tem conseguido combater o apartheid feminista.
Não é segredo, infelizmente, que ainda perssistem culturas, ou melhor dizendo, inculturas que discriminam as fêmeas com malévola impiedade, ao ponto de proibir-lhes superarem-se intelectualmente; inclusive as impede de escolherem o homem com que formarão uma família.
A história universal mostra uma lista de nomes de grandes mulheres; para citar algumas: Maria, mãe de Jesus Cristo, Joana d`Arc, a insígne patriota francesa, Rosa de Luxemburgo, Maria Antonieta; e famosas mais recentes: Evita Perón, Valentina Tereshkova. primeira a ir ao cosmos, Nadia Comaneci, a romena que conseguiu a pontuação perfeita pela primeira vez em ginástica. Margaret Tatcher, conhecida como Dama de Ferro devido a sua atuação quando dominava as finanças do Reino Unido. Indira Gandhi, Rocío Jurado e sua xará, la Durcal, Marilin Monroe, etc, etc.
Faz uns anos ocorreu uma transformação na mentalidade dos povos para elegerem seus líderes. Num determinado momento chegaram a presidência dos seus respectivos países senhoras como: Mireya Moscoso, Milchelle Bachelet, Cristina Fernández, Ángela Merkel e há poucos dias, Laura Chinchilla foi eleita presidenta da Costa Rica. Também tenho que citar Condoleeza Rice, Nancy Pelosi e meu atual ídolo: a grande Yelena Isinbayeva.
Sou dos que acreditam com absoluta responsabilidade que o limite feminino é impredizível, a cada dia nos assombramos com as proezas que conseguem nas diferentes esferas da vida social. Quando fazemos uma análise objetiva vemos que elas merecem um respeito incondicional. Os cubanos sentimos orgulho de contar com fêmeas que respondem pelo nome de: Mariana Grajales, Amalia Simone, Marta Abreu, Ana Fidelia Quirot, Regla Torres, Mireya Luis e muitas outras que torna-se impossivel citar por razões óbvias.
Não posso finalizar este comentário sem mencionar um grupo sui generis que surgiu em 2003 e responde como As Damas de Branco. Pelo motivo da prisão dos seus familares decidiram falar quando a maioria calou. Ignoraram o ódio, a intolerância e a repressão que cerceia grande parte desta sociedade influenciada por 50 anos de totalitarismo. A existência destas damas cubanas é imprescindivel para cada preso político e de consciência. Graças a elas continuamos alimentando a esperança de uma Cuba melhor, com todos e sem nenhuma exclusão.
Quem sabe se amanhã os cubanos teremos a sorte de contar com a primeira mulher presidente num país arraigado ao machismo? Estou mesmo convencido de uma coisa, enquanto a dinastia atual governar esta ilha, as mulheres terão pouca possibilidade de chegar a presidência. Claro, temos que confiar que não há mal que dure 100 anos nem corpo que resista.
Pablo Pacheco
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