
Às Damas de Branco
Essas emblemáticas rosas brancas, mães, esposas, filhas e irmãs, com sua alvura de mármore, enfrentam a intolerância verde-oliva perfumando as ruas e perfumando a paisagem. Estrelas marianas, representantes da dignidade, herdeiras da história, fazedoras de sonhos, fragâncias de mariposas, sentinelas constantes do sol, estirpe de mambisas (guerreiras históricas), batalhadoras da verdade, construtoras perseverantes, lavradoras do amanhã, depositárias do amor, consequentes com a vida, opositoras da repressão, germinadoras da paz, razões martinianas da fé, desejos de esperança, ternura de mulheres solidárias, carinhos, abraços e beijos, filhas da Virgem da Caridade do Cobre.
Pedro Argüelles Morán. 31 de outubro de 2006. Prisão Provincial de Canaleta. Ciego de Ávila.
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