Por Diosdado González Marreo, prisioneiro de consciência da prisão provincial de Pinar del Rio.
Há que se perguntar se a Declaração Universal dos Direitos Humanos tem tres ou trinta artigos. A saúde, a educação e o acesso à cultura são direitos elementares, porém não podemos nos deter neles e esquecer todos os outros, que são tão ou mais importantes que os anteriormente mencionados. O que adianta uma pessoa com um sistema educacional, com uma atenção médica e com atividades culturais quando todas as suas liberdades são despedaçadas até com violência física?
Existem supostas personalidades mundiais que defendem o regime militar imperante em Cuba. Essas pessoas deveriam estar presentes na chamada Operação Milagre para que talvez ocorra o milagre de que possam ver a verdade, ainda que seja sabido que não há pior cego do aquele que não quer ver, nem tampouco há pior surdo do que aquele que não quer escutar.
Depois do acontecido em 10 de dezembro, Dia Mundial dos Direitos Humanos, ficou claro como se lida com este tema sob a tirania dos Castros. Mulheres indefesas que só reclamam pela liberdade de seus entes queridos, foram agredidas por turbas ou gangues convocadas pela mafia anticubana que o regime tem para esses fins: A Segurança do Estado.
Ainda que seja somente um resumo superficial, iremos a fundo no tema e não temos prazo para acabar. Já que são inumeráveis os casos de violação que se cometem diariamente, tanto na grande prisão que é Cuba e suas ruas, como nas prisões pequenas que são aquelas onde milhares de cubanos purgam castigo por algum delito que tenham cometido ou não.
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