quinta-feira, 15 de abril de 2010
Atentado na Rússia
Ainda sem estar recuperada do primeiro atentado terrorista, a Rússia volta a ser sacudida pelo extremismo desesperado dos que ainda pensam que a solução dos problemas de uma nação, uma etnia ou uma raça, devam ser solucionados do modo mais dramático e drástico que pode existir nos tempos que correm. Uma vez mais o flagelo do terrorisno em qualquer uma das suas manifetações é um ataque direto ou indireto à boa vontade dos povos.
Se um determinado governo é responsavel pela desgraça e instabilidade das nações fora de suas fronteiras, não justifica, nem remotamente, o apelo ao terrorismo desmedido. Uns entenderam as declarações do primeiro ministro e ex-presidente da Rússia, Vladimir Putin. Não deixo de reconhecer a capacidade deste homem que se converteu da noite para o dia de Chefe dos serviços de inteligência mais implacáveis do século passado para um dos principais pilares da democracia no país europeu. Putin chama de "criminosos" os responsáveis pelo acontecimento abominável, parece-me que este político foi muito cortês com estes suicidas fanáticos e que no meu ponto de vista odeiam a raça humana e não merecem a condição de humanos. Admito sabedoria em Putin, porém Dimitri Medvedev parece um sonhador.
Sua inconsistência assusta os aliados. Como este político pode pensar que para erradicar o terorismo e o extremismo é necessário trabalhar com as pessoas no Cáucaso do Norte? Como pode ser tão iludido? Esclareço, considero Medevdev um excelente líder, todavia para pensar sobre o flagelo do terrorismo é obrigatório citar outras dimensões do nosso planeta.
Repito, não existe terrorismo de esquerda ou de direita, simplesmente todas as pessoas nos concernem. Confio com absoluta responsabilidade que o terrorismo, mais cedo ou mais tarde, claudicará por sua própria natureza e pela firmeza dos povos no afã de viverem em paz e concórdia, como merecemos pela vontade de Deus. Contudo hoje, precisamente hoje, volto a chorar pelos mortos do povo irmão russo. Saberão se recuperar como o têm feito pela sua rica e invejável história.
Pablo Pacheco, prisioneiro de consciência da Primavera Negra 2003, Canaletas
Ciego de Ávila
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